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Mapeamento de árvores no OpenStreetMap e palestras especiais
O evento será realizado em 31 de março de 2025, com atividades presenciais e remotas, pensadas para despertar para a importância dos dados abertos na dimensão ecológica, para fins de colaboração para a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, frente às consequências evidentes da crise climática, que têm piorado as condições ambientais nas cidades e levado ao aumento da pressão por recursos, especialmente, os energéticos.
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Serão concedidos dois certificados independentes (manhã/noite) | Inscreva-se até 30 de março de 2025, 23h59 (UTC-3). Vagas limitadas (20) para a atividade presencial (manhã). Para a atividade da noite, sem limite de vagas. LINK DE INSCRIÇÃO – Página do evento |
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Apresentação
O evento Green Open Data Day 2025 (ou Dia Verde dos Dados Abertos 2025) é uma realização do Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável – IVIDES.org, em parceria com a Open Knowledge Foundation, os capítulos YouthMappers UFRJ, UFRRJ e UFF Campos (Campos dos Goytacazes), grupos de jovens mapeadores(as) de universidades públicas do estado do Rio de Janeiro, afiliados ao projeto internacional YouthMappers. O evento insere-se no âmbito das atividades do HUB YouthMappers Rio de Janeiro, que conta ainda com os grupos YouthMappers UERJ e UFF Niterói.
Sessão diurna: trabalho de campo para mapeamento de árvores, utilizando APPs para OpenStreetMap
Nessa via, o evento tem inicialmente seu foco em um treinamento presencial, a ser ofertado no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica (RJ), na parte da manhã, de 9 às 11h40 (UTC-3, Horário de Brasília). Os detalhes serão oferecidos aos(às) inscritos(as). A prática será conduzida pela Profa. Dra. Raquel Dezidério Souto, em estágio pós-doutoral na UFRJ, presidenta do capítulo YouthMappers UFRJ e proprietária da empresa IVIDES DATA.
A finalidade será o mapeamento de espécies arbóreas em parte do campus da UFRRJ, em Seropédica, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Para tanto, será realizada uma atividade com o MapComplete, para mapear os indivíduos (árvores) diretamente na base cartográfica do OpenStreetMap (OSM).
Consideramos firmemente que a conscientização acerca do ambiente passa pela experiência prática de todos os indivíduos e a inclusão de estudantes da UFRJ, UFRRJ e UFF Campos, além dos demais capítulos do HUB YouthMappers Rio de Janeiro, promove capacitação adicional aos(às) formandos(as).
Sessão noturna: palestras especiais de temáticas relacionadas
Na noite do dia 31 de março de 2025, de 19 às 20h (UTC-3, Horário de Brasília), será realizada uma sessão remota, com pesquisadores convidados, para mostrar os resultados de suas pesquisas, em temáticas relacionadas aos dados abertos e à dimensão ambiental e socioeconômica. O evento remoto será transmitido ao vivo no canal do IVIDES.org no YouTube.
Esta atividade tem fins a sedimentar na audiência, a relevância da conservação da vegetação, de modo a ajudar na promoção dos serviços ecossistêmicos relacionados, como a diminuição da temperatura em superfície, a preservação dos aquíferos, a provisão de habitat para muitas espécies, que encontram local para pouso, alimentação e reprodução, dentre outros.
Disponibilização dos resultados da oficina
Posteriormente, à realização do evento, o material audiovisual será disponibilizado na Wikimedia Commons, para que os resultados fiquem disponíveis publicamente e com licença aberta.
Caráter educacional e inclusivo do evento
A inclusão de grupos minoritários e o caráter educacional do projeto O público alvo do evento consiste em estudantes e professores de universidades públicas e outras instituições de ensino do Rio de Janeiro, além de profissionais que trabalham com a gestão ambiental, planejamento urbano, ciência da informação, cartografia etc. Muitos dos estudantes destas universidades são de classes economicamente menos privilegiadas e, especialmente no Rio de Janeiro, por integrantes de grupos denominados minoritários (quanto à representatividade, não em relação à quantidade), como quilombolas, negros e pardos, e residentes na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que, historicamente, apresenta piores condições de vida e indicadores de desenvolvimento humano com menores índices, se comparados com regiões com maior renda per capita, como as áreas nobres da capital, Rio de Janeiro.
Assim, o evento configura-se como uma iniciativa, não apenas para valorizar a conservação ambiental, como também para oportunizar a estes grupos, o acesso a métodos e técnicas que consistem no estado da arte em mapeamentos participativos e colaborativos, utilizando aplicativos, sistemas de informações e dados abertos, despertando para a sua relevância e utilidade, no enfrentamento das consequências da crise climática.
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